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Abril 2022

Sofro de Ciática (ciatalgia). O que fazer?

O nervo ciático provém da anastomose das raízes nervosas entre L4 e S3, dando origem a um único nervo que desce em direção ao membro inferior. É o nervo mais longo do nosso corpo que percorre uma distância da coluna lombar até aos pés, passando pelos glúteos, coxas e pernas. Ao longo do seu trajeto existem vários ramos neurais que inervam as estruturas dos membros inferiores, como músculos, articulações e pele.

A ciatalgia, também designada por dor no nervo ciático ou dor ciática é uma patologia de origem neuropática que ocorre habitualmente devido à compressão de uma das raízes na coluna lombar ou sagrada, sendo considerada uma radiculopatia lombar.

A principal causa de compressão do nervo ciático e consequentemente de dor ciática é a hérnia de disco na coluna lombar. Outras causas poderão despoletar sintomas idênticos como a espondilolistese, discopatias degenerativas, traumas, tumores, infeções na coluna lombar, estenose do canal vertebral onde passa a medula, osteófitos ou artrose da coluna.

Perante uma ciatalgia verdadeira, o quadro clínico comum é a compressão neural com o aumento de espessura e inflamação do nervo gerando consequências de dor irradiada ao longo do seu trajeto, podendo haver perda de sensibilidade e fraqueza muscular no lado afetado. O sintoma mais comum é a dor lombar com irradiação unilateralmente para o glúteo, descendo pela parte posterior da coxa e lateral da perna e do pé.

A intensidade da dor varia muito de caso para caso. Pode ser leve, causando apenas desconforto ou sensação de queimadura ocasional e em casos mais graves pode ser muito intensa e limitante, havendo ainda associada uma sensação de “choque elétrico” pelo trajeto do nervo. Pode também pode provocar dormência, formigueiro ou redução da força muscular no membro acometido.

É importante salientar que nem sempre a Ciatalgia é a causa primária dos sintomas e muitas vezes a Ciatalgia é secundária a outros problemas ou complicações do sistema musculo-esquelético, articular, neurológico, vascular, etc, confundindo o Paciente devido a similaridade dos sintomas.

A eficácia do tratamento profilático é limitada, sendo necessário uma avaliação física do Paciente e uma intervenção estrutural para identificação da causa primária do problema e estabilização das queixas. Numa fase seguinte e após estabelecido um diagnóstico, o tratamento dirige-se á anulação das causas primárias.

Se sofre de dor, desconforto, perda de sensibilidade ou perda de força, queimação, sensação de formigueiro no membro inferior, etc, procure um Osteopata para avaliação e tratamento. Marque a sua consulta.

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